Quando eu era mais nova e me perguntavam o que eu queria ser eu não sabia o quanto aquela resposta era importante. Mas hoje eu sei realmente sou e o que ainda quero ser...
Eu sempre me indignei com injustiças, sempre quis ser uma heroína norte-americana com super-poderes. Hoje eu sei que não preciso ser de outro país nem ter super-poderes. Hoje eu quero ser um pouco parecida com o nosso herói nacional que luta por um país mais justo, menos corrompido e que não tem medo de ir contra o sistema. Por isso eu quero ter um pouco de Coronel Nascimento nas veias. Eu nunca quis sair por aí batendo e matando muita gente, por isso eu não lutaria com armas, lutaria com arte... E por causa disso também quero injetar um pouco de Chaplin, Renato Russo, Cazuza, Bob Marley nas veias... Claro que pra ter arte e justiça combinadas em uma pessoa é preciso algo que as una e por isso eu acrescento nessa mistura uma pitada generosa de Karl Marx para que eu entenda os problemas sociais antes de combatê-los e para que eu não perca o senso de justiça e não me deixe corromper...Quero ter traços de Shakespeare para nunca perder o conceito de amor apesar das contrariedades da vida. Quero que em meu sangue corra a revolução, com traços de revolucionários como Robespierre, Che Guevara, Luther King, Mandela... para que eu possa espalhar o sentimento de revolta que gera revolução. Quero ter o poder de convencimento que algumas "bandinhas" (que não merecem ser citadas aqui) tem ... para fazer com que os jovens compartilhem dos meus princípios.
Mas eu também quero ter traços (apesar de já tê-los em mim) de Sandy, Ivete, Beyonce, Madona, Juliana Paes... para ser feminina, doce, e um mulherão. Quanto ao resto é simples assim: "De médico e de louco, todo mundo tem um pouco" - Ditado Popular
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